Embasa relata condições da barragem de Pituaçu
A manhã desta terça-feira, (29) foi marcada pelo workshop sobre as condições de segurança das barragens na Bahia. O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-BA) e ocorreu na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Durante o encontro, a Embasa apresentou informações sobre as barragens que administra, entre elas, a que fica localizada na região do Bate Facho, no Imbuí.
Segundo a Embasa, foram investidos, nos últimos três anos, cerca de R$ 5,5 milhões em inspeção, manutenção e recuperação estrutural das barragens gerenciadas pela empresa. Ao todo são 27 barragens sob sua responsabilidade e todas se enquadram nos critérios da Política Nacional de Segurança de Barragens, incluindo a intitulada de Pituaçu.
De acordo com o último Relatório Nacional de Segurança de Barragens publicado pela Agência Nacional de Águas (ANA), as barragens administradas pela Embasa possuem baixo ou médio risco. Além disso, a Embasa informa que cada uma está recebendo ações de monitoramento e melhorias.
Entre as ações para proporcionar uma estrutura melhor está a recuperação estrutural na barragem de Pituaçu, feita em 2016 pela empresa. O reservatório foi construído em 1912, não é mais utilizado para abastecimento humano e recebeu reforço nos vertedouros e novo sistema de drenagem interno. No momento de sua construção, o entorno não era habitado, porém, com o passar dos anos, iniciou-se a ocupação imobiliária espontânea, sem que houvesse fiscalização do poder público ou planejamento. Essa região atualmente é a comunidade do Bate Facho.
A Embasa pretende instalar um sistema de alerta na área da comunidade. Sistema esse que inclui transmissão de sinais de sirene, mensagens de voz, mensagens de texto enviadas para os celulares cadastrados, sinais luminosos e evasão pelas rotas de fuga traçadas pela Codesal.
Foto: Embasa